quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Apartheid em Israel?


Quando ouvimos falar do conflito árabe-israelense, não é raro ouvirmos que Israel está reproduzindo políticas de segregação por raça ou etnia. Uma acusação que não é bem verdade. Não querendo defender as estratégias de defesa do Estado israelense contra seus vizinhos árabes, mas é que as diferenças entre o que aconteceu na África do Sul até 1994 e o que acontece em Israel hoje são inegáveis. Na África do Sul havia uma política de segregação oficial: havia restaurantes para negros e restaurantes para brancos; havia banheiros para negros e banheiros para brancos; escolas para negros e escolas para os brancos; hospitais para os negros e hospitais para brancos e assim por diante. Um negro jamais seria atendido em um hospital para brancos não importando o quão grave fosse o seu estado de saúde. Além disso, apenas os brancos poderiam ser funcionários públicos e os negros só poderiam circular em áreas residenciais para brancos se tivessem uma espécie de passe. Em Israel nada disso acontece. É claro que há discriminação, mas são atitudes pessoais e não política de Estado. Árabes israelenses podem votar, têm partidos políticos, estudam nas mesmas escolas, e é até possível encontrá-los dividindo um quarto de hospital com um israelense. Se há um controle sobre a movimentação palestina, isso se deve aos riscos de ataques terroristas, infelizmente.

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